Um tem sodade de bo...
Possessa e ansiosa
Esbelta e curvada
Engolia-me tanto quanto podia.
Depois como se não me quisesse despertar
Tocava-me lentamente
Em passos de valsa com os dedos
Ou em fluidas e suaves carícias com a língua.
Sentia a necessidade de perder a delicadeza
E sufoca-la com o meu prazer.
A respiração deixou de ser sussurrada
Passou a ser ouvida.
Inquieta
Um pouco menina, um pouco mulher
De sorriso furtivo nos lábios
Pediu-me audácia.
Por entre espasmos de prazer
E gritos afónicos
Do meu corpo soltei o néctar
Que lhe cobriu e entorpeceu o corpo oferto
Corpo descoberto…
Corpo que repousa agora
Na memória…
Riscamos no negro do céu
Traços do dia que se extingue.
Somos autoestradas de luz e cansaço…
Confundimos palavras com olhares e desejos
E num mil beijos
Somos o pretexto um do outro.
Repousa agora neste mar de cetim
Onde tu serás praia e eu serei o teu fim…
Não deixemos o tempo ser dono de nós.
Partilhemos o momento e nunca nos sentiremos mais sós!
Dos segundos que te invento, das horas que te estimo...
Pousas-me assim ao anoitecer um beijo num corpo já sem ritmo!
Enquanto uma se movia na cama, outra deitava-se junto á água e atirava salpicos para cima de si tornando a blusa mais translúcida!
Sentia-me atordoado sem saber para que lado me virar… Para qual das duas ir!
Palomina entreabria as pernas dando-me assim uma visão do paraíso e Catarina pelo seu lado, de blusa húmida colada ao corpo, fazia o mesmo dando-me uma visão do inferno!
Palomina fez-me um gesto com a mão e avancei para a cama. Quis despir as calças mas ela não deixou!
Catarina sai de perto da água e vai encher as flutes de champanhe. Aproxima-se até nós…
Beijam-me enquanto me rasgam a camisa e me tiram o membro para fora. Estava já duro e hirto!
Brincaram as duas… satisfizemo-nos os três!
O champanhe jorrava pelos seus corpos de fêmeas e embriagava-me de desejo em ambos…!
Mandaram-me então deitar de braços sobre a cabeça, pernas esticadas e olhos fechados… obedeci!
Palomina senta-se na minha cara para que a presenteie com a minha língua grossa e húmida. Enquanto isso, em baixo, Catarina fazia-me gozar como um animal na sua boca!
Catarina mordia, lambia, enchia a boca de tudo o que lhe dava prazer… e penetrava com um dedo.
Sem dar por isso Catarina foi tirando umas coisitas da mala enquanto Palomina me entretinha com as pernas bem cruzadas na minha cara!
Palomina movia as ancas e quase me sufocava com a vagina, mas eu gostava! Ai como gostava!
A porta do quarto abria-se devagar e Catarina sentou-se em cima do meu membro endurecido!
Palomina e Catarina olhavam para a porta que se abria e sorriam!
Eu não dava por nada! Estava louco de tesão!
A terceira figura entrava, vagarosamente como uma felina doce e letal, pronta para o ataque!
Bem paulatinamente fui feito presa, amarrado!
Fiquei aberto, descoberto na cama, indefeso!
Abri os olhos para enfrentar Palomina e Catarina e o meu olhar ficou estarrecido!
Tinha três fêmeas que se beijavam e se tocavam e eu não lhes podia chegar!
Havia chicotes, algemas, velas e outras coisas mais!
Era o sonho tornado pesadelo, ou não?!
Gritava ou não?!
A terceira fêmea que entrara vocês conhecem bem!
Quem não conhece vai passar a conhecer!
do beijo
do te beijar
hoje foi mais um dia.
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